José Olavo Borges Mendes • presidente da ABCZ
As previsões para a pecuária brasileira em 2008 sinalizam para um ano de recuperação. Essa visão otimista é baseada em uma série de acontecimentos mundiais. Alguns indicadores de crescimento garantem a valorização das commodities em geral, incluídos aí a carne e o leite. Outro fator que terá um impacto importante no cenário agrícola nacional e mundial é o projeto americano de acrescentar etanol à gasolina. Devido ao fato do combustível ser feito à base de milho, isso levará à competição em matéria-prima com os confinamentos, o que certamente encarecerá os custos americanos de produção já bastante altos por lá. Isso irá favorecer o Brasil, pois a maior parte da nossa carne é produzida a pasto, ou seja, com custos menores.
Mesmo com a notícia de que a União Européia suspendeu a compra de carne brasileira devido às divergências em relação a lista de fazendas autorizadas a exportar, nós, produtores rurais, temos muitos motivos para continuar acreditando nessas previsões otimistas. Afinal, o mundo precisa de alimentos e o Brasil é o país mais capacitado para atender essa demanda.Mas para concretizar essas previsões precisamos fazer a nossa parte. Nós, produtores, temos de investir em sanidade e em certificação para garantir a qualidade da carne e do leite que produzimos. Já o governo brasileiro precisa promover o diálogo com a União Européia, pois só assim chegaremos a um acordo que favoreça os dois lados. A Europa depende da carne brasileira para abastecer seu mercado, que compra quase 25% de nossa carne exportada.
Outra demanda importante para este ano e que precisamos estar preparados para atender é a do mercado interno. O melhor poder de compra dos últimos 25 anos pode garantir mercado aquecido para a carne, sem os repiques de preços de antigamente.
Otimismo também no cenário internacional de genética. O ano de 2008 marca o início das exportações de embriões e a consolidação do mercado para animais de reprodução. O mercado de animais para abate deve bater novos recordes, superando a casa dos 350 mil bovinos. As exportações de sêmen, sementes e produtos veterinários devem crescer a taxas de 20% em 2008.E não poderia deixar de ser otimista também em relação às exposições. A primeira feira do ano, que será em fevereiro na cidade de Avaré (SP), já bateu recorde de inscrições de animais. Certamente um indicador de um bom ano para nós pecuaristas. Por isso, acreditamos em mais uma edição de sucesso da ExpoZebu, que este ano terá novidades na pista com o julgamento dos animais sendo comandado por um jurado apenas em cada raça. Essa decisão foi bem aceita pelas associações de raça e criadores.
Outra novidade para este ano em relação aos serviços prestados pela ABCZ é a realização de uma auditoria externa nas propriedades de associados da entidade. Uma empresa será contratada para verificar a possibilidade de melhoria dos nossos processos para dar mais legitimidade e verificar a consistência das informações prestadas pelos criadores. A medida tem como objetivo preservar a qualidade do Registro Genealógico e o valor desses animais no mercado.
Este ano nossa meta é aproximar ainda mais a ABCZ do sócio. Vamos continuar visitando os estados para ouvir as reivindicações dos criadores e também apresentar a todos os projetos da entidade para 2008. Já agendamos visitas aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Nessas viagens pretendemos ainda firmar convênios com os governos estaduais. Assim como já acontece em Minas Gerais, pretendemos fazer parceria para implantar o Pró-Genética, programa para democratização da genética zebuína em todo o país, em outras regiões. Só assim os pequenos criadores terão acesso a reprodutores de qualidade para melhorar a produção de carne e leite de suas propriedades, pois o Pró-Genética permite o financiamento de tourinhos e com baixa taxa de juros e boas condições de pagamento. Queremos com todos esses projetos fazer de 2008 um ótimo ano para todos os associados da ABCZ.
As previsões para a pecuária brasileira em 2008 sinalizam para um ano de recuperação. Essa visão otimista é baseada em uma série de acontecimentos mundiais. Alguns indicadores de crescimento garantem a valorização das commodities em geral, incluídos aí a carne e o leite. Outro fator que terá um impacto importante no cenário agrícola nacional e mundial é o projeto americano de acrescentar etanol à gasolina. Devido ao fato do combustível ser feito à base de milho, isso levará à competição em matéria-prima com os confinamentos, o que certamente encarecerá os custos americanos de produção já bastante altos por lá. Isso irá favorecer o Brasil, pois a maior parte da nossa carne é produzida a pasto, ou seja, com custos menores.
Mesmo com a notícia de que a União Européia suspendeu a compra de carne brasileira devido às divergências em relação a lista de fazendas autorizadas a exportar, nós, produtores rurais, temos muitos motivos para continuar acreditando nessas previsões otimistas. Afinal, o mundo precisa de alimentos e o Brasil é o país mais capacitado para atender essa demanda.Mas para concretizar essas previsões precisamos fazer a nossa parte. Nós, produtores, temos de investir em sanidade e em certificação para garantir a qualidade da carne e do leite que produzimos. Já o governo brasileiro precisa promover o diálogo com a União Européia, pois só assim chegaremos a um acordo que favoreça os dois lados. A Europa depende da carne brasileira para abastecer seu mercado, que compra quase 25% de nossa carne exportada.
Outra demanda importante para este ano e que precisamos estar preparados para atender é a do mercado interno. O melhor poder de compra dos últimos 25 anos pode garantir mercado aquecido para a carne, sem os repiques de preços de antigamente.
Otimismo também no cenário internacional de genética. O ano de 2008 marca o início das exportações de embriões e a consolidação do mercado para animais de reprodução. O mercado de animais para abate deve bater novos recordes, superando a casa dos 350 mil bovinos. As exportações de sêmen, sementes e produtos veterinários devem crescer a taxas de 20% em 2008.E não poderia deixar de ser otimista também em relação às exposições. A primeira feira do ano, que será em fevereiro na cidade de Avaré (SP), já bateu recorde de inscrições de animais. Certamente um indicador de um bom ano para nós pecuaristas. Por isso, acreditamos em mais uma edição de sucesso da ExpoZebu, que este ano terá novidades na pista com o julgamento dos animais sendo comandado por um jurado apenas em cada raça. Essa decisão foi bem aceita pelas associações de raça e criadores.
Outra novidade para este ano em relação aos serviços prestados pela ABCZ é a realização de uma auditoria externa nas propriedades de associados da entidade. Uma empresa será contratada para verificar a possibilidade de melhoria dos nossos processos para dar mais legitimidade e verificar a consistência das informações prestadas pelos criadores. A medida tem como objetivo preservar a qualidade do Registro Genealógico e o valor desses animais no mercado.
Este ano nossa meta é aproximar ainda mais a ABCZ do sócio. Vamos continuar visitando os estados para ouvir as reivindicações dos criadores e também apresentar a todos os projetos da entidade para 2008. Já agendamos visitas aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Nessas viagens pretendemos ainda firmar convênios com os governos estaduais. Assim como já acontece em Minas Gerais, pretendemos fazer parceria para implantar o Pró-Genética, programa para democratização da genética zebuína em todo o país, em outras regiões. Só assim os pequenos criadores terão acesso a reprodutores de qualidade para melhorar a produção de carne e leite de suas propriedades, pois o Pró-Genética permite o financiamento de tourinhos e com baixa taxa de juros e boas condições de pagamento. Queremos com todos esses projetos fazer de 2008 um ótimo ano para todos os associados da ABCZ.
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